Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"

Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"
*** Economia da cultura no Distrito Federal ***
Ciclo de debates e Saraus para aproximar pessoas que se beneficiam com o desenvolvimento cultural de centros urbanos e cidades - produtores culturais, gestores, artistas, realizadores de eventos, turismólogos, urbanistas, empreendedores, investidores em projetos e intelectuais que pesquisam cidades criativas.
Mediação: João Reis - produtor cultural, pesquisador, músico e mestre em Psicologia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Encontrar Brasília na esquina

O primeiro encontro BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA foi bem-vindo, gestando um polo de produtores de cultura e de expectadores da cultura que nos envolve. Olhamos outras cidades, com lunetas, telescópios, microscópios, coração e imaginação. E focamos Brasília, com estas mesmas ferramentas, incluindo sempre um pouco mais de paixão, amor e esperança.

Márcio Vianna, arquiteto, servidor do IPHAN e docente, apontou a desconstrução e reconstrução do patrimônio mundial a partir do conceito de PATRIMÔNIO IMATERIAL. Mostrou-nos algumas tradições brasileiras que se perpetuam graças ao papel visonário desse conceito sobre patrimônio.

Andrey do Amaral, trazendo um poema de Carlos Drummond de Andrade, "Cidadezinha qualquer", tocou no silêncio musical que enobrece BIBLIOTECAS. Tocou no tempo, que sempre se reapresenta, e  nos levou a lugares em que cada um de nós lembra e esquece como sendo uma cidade. Mapeou a Brasília literária. Mostrou-nos alguns ideais de espaços culturais que são ainda são tidos como bibliotecas, apontando horizontes que gostamos de olhar nesse planalto.

E, para começar, o conceito de "cidade criativa" se mostrou mais vivo do que nunca. Um poeta pode até se perguntar por que o conceito se escondeu nos diversos espaços culturais de Brasília... pode até dizer que lá estavam câmeras gravando tudo para nos mostrar apenas quando estivéssemos preparados... pode até se inspirar em rimar inovação com harmonização... Mas a poesia maior é o processo de pessoas se tornarem  arte, da arte se tornar cidade e a cidade se tornar lar.

E, para recomeçar, continuando de onde não pararíamos, no dia 16 de setembro, estaremos novamente encontrando visões futuras e momentos presentes únicos, no segundo debate.

Nenhum comentário:

Postar um comentário