Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"

Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"
*** Economia da cultura no Distrito Federal ***
Ciclo de debates e Saraus para aproximar pessoas que se beneficiam com o desenvolvimento cultural de centros urbanos e cidades - produtores culturais, gestores, artistas, realizadores de eventos, turismólogos, urbanistas, empreendedores, investidores em projetos e intelectuais que pesquisam cidades criativas.
Mediação: João Reis - produtor cultural, pesquisador, músico e mestre em Psicologia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

FELICIDADE NA PRAÇA, NA RUA, NOS PARQUES


Ser visionário é ver o futuro que se quer criar. E criá-lo, pedindo ajuda e mostrando que é possível. Vislumbrar o DF mais feliz é fundamental. E fazê-lo aos poucos já é um exercício de alegria.
Muitos líderes - mesmo sem saber que o são - fazem obras que melhoram sua cidade em pequenos e lentos gestos. É um exemplo ótimo o papel de um vizinho que decide manter uma festa periódica na sua quadra, organizando o que for necessário e também se divertindo com isso. Ou aquele que quer aproveitar mais um campeonato de futebol e decora sua quadra. Ou o outro que aproveita os festejos juninos e faz da decoração um pretexto para o encontro. Ou ainda aquele outro que faz festa! (!) - pedindo as devidas autorizações e respeitando horários. Festeja a vida, o aniversário, o octogenário com seus netos... Ou ainda, aquele que tem a praça o local para fazer bolo, para jogar, ou para exercício físico. Ou para ver a lua.
Aulas gratuitas para saúde e felicidade numa praça
Espaço temos, o espaço do coração.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Uma linguagem para unir

O Entorno de Brasília, região de constantes novos moradores, apresenta nível elevado de problemas sociais. A falta de condições de toda NOVA cidade é uma das variáveis a serem consideradas, porque os locais em que as pessoas não se conhecem geram poucos vínculos, que por sua vez leva ao evanescimento da identidade. Ou seja, torna-se um local em que ninguém se conhece, ou que não teve ainda o tempo necessário para se conhecer. E em que a intimidade entre as pessoas não evoluiu para se transformar num alicerce de relações de respeito. São locais abertos, sem senhas.

Dessa região, olhemos para o MURO vizinho: o muro econômico que cerca Brasília. Não é novo, existe no Rio, em São Paulo e em outras grandes cidades do mundo.
Pelo muro, as pessoas ainda podem se conhecer, gerar respeito, já que diferenças podem ser gerenciadas. Contanto que a linguagem permita o ingresso em um mundo justo, em que as políticas sejam benéficas a todos.

As pessoas se conhecem a partir de uma linguagem comum, que une a todos, que permite acordos e a convivência que se ajustará aos poucos. E a única língua comum que podemos ter é a linguagem da "Lei", a linguagem dos instrumentos democráticos.

Conclui-se que devemos com urgência acelerar a democracia, zelar pelas instituições democráticas rápido. .
E continuar a  luta contra a corrupção - que é a linguagem de uma selva que não tem mais lugar no planeta de 7 bilhões de pessoas.
Precisamos ser criativos e "manter a comunicação" - a velha, antiga, ancestral "Lei" - para formar vínculos entre cada um de nós, mesmo que desconhecidos uns dos outros.