Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"

Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"
*** Economia da cultura no Distrito Federal ***
Ciclo de debates e Saraus para aproximar pessoas que se beneficiam com o desenvolvimento cultural de centros urbanos e cidades - produtores culturais, gestores, artistas, realizadores de eventos, turismólogos, urbanistas, empreendedores, investidores em projetos e intelectuais que pesquisam cidades criativas.
Mediação: João Reis - produtor cultural, pesquisador, músico e mestre em Psicologia.

domingo, 3 de abril de 2011

GILBERTO SALOMÃO X CONIC

Conic é, por lei, uma quadra. São mais de dez edifícios vizinhos que compartilham área sob comando do GDF. O coração artístico da “Quadra Conic” é encabeçado pelo complexo da Faculdade Dulcina, Musimed, pela loja relacionada ao hiphop e pelo poético roqueiro sebo de discos. Entre as ruas dessa quadra, vez ou outra um evento é feito para os que “não-moram” por lá, ou seja, os que lá trabalham nos vários escritórios que caracterizam a quadra. Com o aumento da segurança no local, ainda é uma região cercada por rodovias, mas que está intimamente interligada ao corredor cultural do Museu da República candango.
Setores criativos de uma cidade podem mudar a economia local, além de revitalizá-la.













O fato de estar, paradoxalmente ilhado, cercada pelas rodovias, dificulta o acesso para algumas ações culturais noturnas, que exigem o ônibus, onipresente na rodoviária. Entretanto, durante o dia, centenas de milhares de pedestres circulam por lá, com uma trilha sonora silenciosa e uma decoração ausente, sabendo  mesmo assim que cada um que por lá passa mereceria mais beleza e harmonia no seu cotidiano apressado.

Está aí uma relação com o Centro Comercial Gilberto Salomão, também ilhado e rico de potencial artístico,  cercado pelo trânsito, na QI 05 do Lago Sul. Um polo de moda e de objetos de arte e artesanato. Feiras mantêm o contraste entre o que a arte pode oferecer: Mix, Anguidades e outras feiras sempre criativas e para muitas pessoas. Boates, restaurantes, bares e história. Muita história de um tempo que não tem nada a ver com a Brasília temos hoje e que se acelera.

O futuro conta a favor para ambos: o enorme potencial para serem verdadeiramente pontos criativos. Com espaços artísticos que podem se sofisticar e com o aumento da segurança, E pessoas, um público para ambos. Pessoas diferentes teremos sempre, com o futuro do DF garantindo maior povoação. Públicos diversos, mas com características e pontos positivos semelhantes. Empreededores culturais que se unam para ganharem força e dar mais força à cidade criativa.

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