Como os espaços culturais são espaços idealizados, em que o império estético se dá, a mediação feita pelas obras de arte ali expostas têm múltiplas possibilidades de mudar a consciência das pessoas. E também esta multiplicidade, esta multimídia, está sendo construída, com uma grande oferta de possibilidades, que são muito úteis e que sempre precisam ter sua funcionalidade analisada. Seu impacto ainda está por se harmonizar com o que consideramos humano. Eles deveriam nos ajudar a construir o Humano. Porque a arte existe para humanizar. Então simplificar, como mostra a tradição e a vanguarda orientais, é imperativo.
Nesse horizonte, os espaços culturais são maquetes idealizadas de cidades, por abrigarem o que poderia ser o melhor da expressão humana.. MonoMidiáticos ou MultiMidiáticos.
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Vamos avançar com essas ideias e aproximar pessoas agentes da economia da cultura no DF, no próximo Encontro BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA. Abaixo, a visão de um arquiteto que busca simplificar seus projetos nesse mundo complexo e múltiplo.
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Serpentine Gallery Pavilion dos arquitetos Kazuyo Sejima + Ryue Nishizawa |
Uma iluminada citação do premiado arquiteto Ryue Nishizawa sobre tradição e inovação:
"... A história é como uma montanha, você não pode movê-la. A cada século, as pessoas criam algo novo e, no próximo século, novamente algo novo. A junção dessas novidades cria a tradição. Se você fala em tradição, tem que pensar em que tipo de novidade que você pode criar. As pessoas têm feito assim para criar a história. Eu acho que preservar a tradição é também fazer algo novo de um modo local, do seu modo, e isso não é uma contradição."
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