O cinema estadunidense no Brasil é muito forte. Avaliar sua
força hoje, não é tão simples, considerando que os EUA dominam também muitas
ferramentas da internet como meio de distribuição de audiovisual. Podemos sim afirmar
que o papel do Brasil vem se fortalecendo. Um exemplo é a sua indústria do
audiovisual, com seus músculos nas Organizações Globo – que hoje inclusive está
sendo boicotada, com um movimento na internet para não sintonizarem a TV Globo.
Uma força nossa também é o diretor brasileiro da animação Rio, que de forma
apaixonada apresentou a antiga capital do País para o mundo de forma muito
divertida. Soma-se então agora a música do compositor baiano Carlinhos Brown
com seu grande parceiro Sérgio Mendes. A canção une a antiga capital Rio de
Janeiro à outra mais antiga capital, Salvador.
As duas capitais unidas poderiam nos levar a questionar a participação de
Brasília. Por isso realcemos a função da atual capital do Brasil: criar
condições, com seus serviços públicos, para o cinema nacional competir nas
outras edições do grande prêmio internacional. Além de criar melhores condições
para as produções audiovisuais, deve reduzir distância em os setores produtivos e ... produzir novos filmes!! Aí serão escritos novos roteiros para o Brasil e o seu audiovisual, uma nova representação
do seu papel no mundo. Mundo em que a capital não é Washington DC, muito menos
Los Angeles.
Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"
Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"*** Economia da cultura no Distrito Federal ***
Ciclo de debates e Saraus para aproximar pessoas que se beneficiam com o desenvolvimento cultural de centros urbanos e cidades - produtores culturais, gestores, artistas, realizadores de eventos, turismólogos, urbanistas, empreendedores, investidores em projetos e intelectuais que pesquisam cidades criativas.Mediação: João Reis - produtor cultural, pesquisador, músico e mestre em Psicologia.