Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"

Encontros "BRASÍLIA, CIDADE CRIATIVA"
*** Economia da cultura no Distrito Federal ***
Ciclo de debates e Saraus para aproximar pessoas que se beneficiam com o desenvolvimento cultural de centros urbanos e cidades - produtores culturais, gestores, artistas, realizadores de eventos, turismólogos, urbanistas, empreendedores, investidores em projetos e intelectuais que pesquisam cidades criativas.
Mediação: João Reis - produtor cultural, pesquisador, músico e mestre em Psicologia.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Poema SOMMELIER DOS DIAS - da Exposição VINHOTEMPO



Link SOMMELIER DOS DIAS - da Exposição VINHOTEMPO

SOMMELIER DOS DIAS - João Reis III A sede faz parecer que os dias não se findam. Faz parecer que temos uma adega de momentos à disposição. Dias iguais, vinhos iguais. Dias depois, a decisão de abrir outros, ou de entrar no esconderijo onde fervem as substâncias do sabor da vida. Alguns dias comportam histórias efêmeras. Outros abrem a ilusão de que a história é perene, que não se escoaria, caso o vidro da memória se quebrasse. que teria o mesmo sabor, sem depender de fome. Para alguns, há pratos feitos à mão, com toques de surpresa. O sabor perfeito dependerá de uma ilusão que pode se evaporar - ou da opacidade do acaso. As palavras substituiriam esses dias? A memória o faria? A mudez os decantaria em que lugar? Se os anteciparmos, ampliaremos o tempo do prazer do agora? Sopraremos o vapor do perfume que o compôs? Levaremos o que não deveríamos para o próximo dia? Há dias jamais vividos, a serem plantados, não colhidos, ou a serem recolhidos. Uns macerados, alguns à espera de que o pisemos, e outros com um tema a celebrar. Dias iguais, vinhos iguais. Dias depois, a decisão de nos abrir à vida. Brindamos assim a primeira história do nosso futuro: o dia. Saboreando o turvar da lembrança que logo se vai, no veloz fermentar da vida que faz nascer outro dia. ____________________________________________________________________________ Instagram: @joaoreis_iii #serie_vinhotempo ____________________________________________________________________________ WhatsApp: +55 61 99338-7066 ____________________________________________________________________________ joao3reis@gmail.com ____________________________________________________________________________

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

3 CAPITAIS DO BRASIL E O CINEMA MUNDIAL



O cinema estadunidense no Brasil é muito forte. Avaliar sua força hoje, não é tão simples, considerando que os EUA dominam também muitas ferramentas da internet como meio de distribuição de audiovisual. Podemos sim afirmar que o papel do Brasil vem se fortalecendo. Um exemplo é a sua indústria do audiovisual, com seus músculos nas Organizações Globo – que hoje inclusive está sendo boicotada, com um movimento na internet para não sintonizarem a TV Globo. Uma força nossa também é o diretor brasileiro da animação Rio, que de forma apaixonada apresentou a antiga capital do País para o mundo de forma muito divertida. Soma-se então agora a música do compositor baiano Carlinhos Brown com seu grande parceiro Sérgio Mendes. A canção une a antiga capital Rio de Janeiro à outra mais antiga capital, Salvador.  As duas capitais unidas poderiam nos levar a questionar a participação de Brasília. Por isso realcemos a função da atual capital do Brasil: criar condições, com seus serviços públicos, para o cinema nacional competir nas outras edições do grande prêmio internacional. Além de criar melhores condições para as produções audiovisuais, deve reduzir distância em os setores produtivos e ... produzir novos filmes!! Aí serão escritos novos roteiros para o Brasil e o seu audiovisual, uma nova representação do seu papel no mundo. Mundo em que a capital não é Washington DC, muito menos Los Angeles. 


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ESTRUTURANDO A ECONOMIA DA CULTURA E A PRÓPRIA CULTURA


Mais um passo dado para o desenvolvimento do País.
Enquanto cidadãos, vamos fazer nossa parte para aumentar a participação da cultura no Produto Interno Bruto (PIB) para 4,5%, como está nas metas da política cultura brasileira até 2020.

Documento final do Conselho Nacional de Política Cultura (CNPC) no link a seguir.

http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2011/12/Vers%C3%A3o_Final_MetasPNC.pdf

Cidadão brasileiro, agente da cultura em Olinda, com câmera importada.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

FELICIDADE NA PRAÇA, NA RUA, NOS PARQUES


Ser visionário é ver o futuro que se quer criar. E criá-lo, pedindo ajuda e mostrando que é possível. Vislumbrar o DF mais feliz é fundamental. E fazê-lo aos poucos já é um exercício de alegria.
Muitos líderes - mesmo sem saber que o são - fazem obras que melhoram sua cidade em pequenos e lentos gestos. É um exemplo ótimo o papel de um vizinho que decide manter uma festa periódica na sua quadra, organizando o que for necessário e também se divertindo com isso. Ou aquele que quer aproveitar mais um campeonato de futebol e decora sua quadra. Ou o outro que aproveita os festejos juninos e faz da decoração um pretexto para o encontro. Ou ainda aquele outro que faz festa! (!) - pedindo as devidas autorizações e respeitando horários. Festeja a vida, o aniversário, o octogenário com seus netos... Ou ainda, aquele que tem a praça o local para fazer bolo, para jogar, ou para exercício físico. Ou para ver a lua.
Aulas gratuitas para saúde e felicidade numa praça
Espaço temos, o espaço do coração.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Uma linguagem para unir

O Entorno de Brasília, região de constantes novos moradores, apresenta nível elevado de problemas sociais. A falta de condições de toda NOVA cidade é uma das variáveis a serem consideradas, porque os locais em que as pessoas não se conhecem geram poucos vínculos, que por sua vez leva ao evanescimento da identidade. Ou seja, torna-se um local em que ninguém se conhece, ou que não teve ainda o tempo necessário para se conhecer. E em que a intimidade entre as pessoas não evoluiu para se transformar num alicerce de relações de respeito. São locais abertos, sem senhas.

Dessa região, olhemos para o MURO vizinho: o muro econômico que cerca Brasília. Não é novo, existe no Rio, em São Paulo e em outras grandes cidades do mundo.
Pelo muro, as pessoas ainda podem se conhecer, gerar respeito, já que diferenças podem ser gerenciadas. Contanto que a linguagem permita o ingresso em um mundo justo, em que as políticas sejam benéficas a todos.

As pessoas se conhecem a partir de uma linguagem comum, que une a todos, que permite acordos e a convivência que se ajustará aos poucos. E a única língua comum que podemos ter é a linguagem da "Lei", a linguagem dos instrumentos democráticos.

Conclui-se que devemos com urgência acelerar a democracia, zelar pelas instituições democráticas rápido. .
E continuar a  luta contra a corrupção - que é a linguagem de uma selva que não tem mais lugar no planeta de 7 bilhões de pessoas.
Precisamos ser criativos e "manter a comunicação" - a velha, antiga, ancestral "Lei" - para formar vínculos entre cada um de nós, mesmo que desconhecidos uns dos outros.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que cresce está vivo

Ao redor da cidade tombada, aproveitando todos os benefícios da sua preservação, a cidade não para, a cidade só cresce. Que todos tenham espaço para viver a cidade na sua plenitude, a partir de uma política ampla de inclusão de todas as camadas sociais no desenvolvimento sustentável do Distrito Federal.

A responsabilidade de cada cidadão - que mora aqui e/ou usufrui da cidade - é grande. Cada cidadão pode ter participação macro (quando elege e fiscaliza) ou micro (no seu cotidiano).

Exercer seu poder de cidadão é difícil para alguns que estão começando a perceber este ofício. Ofício antigo, aliás, mas que apenas agora alguns percebem que é seu. E aumentará qualitativamente, porque cresceremos. Haverá mais vizinhos. E quantos serão os brasilienses/candangos em 2020, segundo projeções do IBGE? Serão a terceira maior população do país, depois do Rio de Janeiro e de São Paulo. Isso dá nova cara às decisões nacionais. 
Planejar é preciso, com coragem e confiança, porque uma cidade tem sentido apenas quando é vivida. E vivê-la é ser responsável pelo seu desenvolvimento e crescimento inevitáveis.

Um parque, um museu, uma história, um ambiente no presente a ser vivido.